Metrópolis
Written on 09:05 by BillyCapra
Em 1927 o diretor Fritz Lang já havia colocado o cinema no bolso e saido andando.
Metrópolis começa com aquela que é a cena mais deprimente que já vi em um filme "a troca de turno" onde os funcionários entram e saem de uma fábrica com passos rigorosamentes iguais, uma dança que soa macabra.
Da cena inicial em diante o diretor mostra um panaroma da vida em si, captando com precisão e usando de poucas e tão bem estruturadas cenas que são capazes de causarem o impacto necessário para falarem por si só.
Há um enredo uma luta de classes do homem contra homem, ideais contra ideais, homem contra máquina, crenças, o amor que enlouquece não permitindo medir ato e consequência, um amor que triunfa em meio a cenas finais onde o caos se apresenta trazendo a destruição apocaliptica e inevitavél.
Se Chaplin nos faz rir em Tempos Modernos enquanto cumpre suas obrigações na linha de produção Fritz Lang nos faz temer por ter ido um pouco mais fundo e deixando carambida a falta de perspectiva e o fim da esperança.
Realmente Tadeu, esse é o filme!
Fudido!