Amor Sem Escalas
Written on 19:18 by BillyCapra

George Clooney (indicado a melhor ator) está um tanto apático, o que já era de se esperar, já que o ator tem que dar vida e seriedade a um personagem cuja profissão a principio surge como uma invenção do próprio diretor/roteirista, ele viaja Estados Unidos á fora despedindo pessoas de empresas com o propósito de torna tal ato menos pessoal. As reações são variadas e o personagem tem que estar preparado para lhe dar com todas elas, cada vez mais frio o homem do coração de gelo continua suas viagens tendo uma meta pessoal referente as milhagens que vai colecionando com o acumulo da tantas viagens.
Lá pelas tantas ele se envolve com uma mulher (Vera Farmiga, indicada a coadjuvante) que tem a mesma profissão que ele, a caba se espantando ao perceber que ela não se deixou levar pela frieza necessária tanto quanto ele que confundiu vida profissional e pessoal de um jeito irreversível.
O filme ainda conta com Anna Kendrick (também indicada como atriz coadjuvante e melhor coisa no filme) que faz uma iniciante na profissão tendo que se mostrar fria o bastante para conseguir êxitos junto à empresa, mas que aos poucos vai se desmontando se mostrando uma menina normal de coração mole requisito esse que a impede de seguir na profissão depois de algumas viagens junto ao frio personagem de Clooney.
Também é interessante uma seqüência que mostra várias pessoas sendo demitidas e suas reações, lembro-me de uma que diz que perder o emprego é como perder um parente, o que me levou a crer que Clooney interpreta um "mensageiro da morte dos nossos tempos".
Assim como em Juno, Jason Reitman abre um leque de várias possibilidades sem conseguir se aprofundar em nenhuma, soando um tanto artificial o filme está repleto de intenções boas e más, funcionando melhor no papel do que na tela.
Depois desse texto, começo a entender a empolgação quanto ao roteiro.







